O estado de isolamento social é uma das formas de prevenir o aumento do número de infectados por coronavírus (Covid-19), e vem sendo implementado
A violência contra a mulher e o feminicídio são realidades duras enfrentadas por mulheres em todo o mundo. Essa violência é marcada pela perpetuação de agressões físicas, psicológicas e sexuais, muitas vezes, resulta na perda de muitas mulheres. O feminicídio, em particular, refere-se ao assassinato de mulheres pelo simples fato de serem mulheres, de serem consideradas mais frágeis, fracas ou até mesmo dispensáveis.
Nesse contexto, o Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, não só homenageia as conquistas e contribuições das mulheres ao longo da história, mas também serve como um lembrete do contínuo desafio em combater a discriminação de gênero e promover a igualdade. É um momento de reflexão sobre a necessidade premente de erradicar a violência contra as mulheres e garantir um mundo onde todas as pessoas, independentemente do gênero, possam viver livres de medo e opressão.
Então, nesse 8 de março, decidimos falar sobre um aplicativo desenvolvido por mulheres para mulheres. Um aplicativo pensando em nos manter seguras e nos ajudar de sair de situações que podem resultar em eventos traumáticos e perigo. Conheça então o Penhas.
Leia também: Quem é Maria da Penha? Entenda o caso que originou lei de proteção a mulheres vítimas de violência.
Como utilizar o aplicativo PenhaS para denunciar casos de violência doméstica
Disponível para Android e iPhone (iOS), o app PenhaS, desenvolvido pela ONG AzMina, é um dos mais completos aplicativos para auxiliar mulheres na identificação e denúncia de casos de violência. A plataforma também conta com notícias e dicas para que as usuárias aprendam mais sobre seus direitos.
Após fazer o download na Play Store ou na App Store, você deve preencher um formulário com suas informações pessoais – de acordo com os desenvolvedores, esses dados garantem um ambiente seguro e impede que homens tenham acesso.
Em seguida, o aplicativo fará uma breve introdução de seus recursos. São basicamente quatro seções, com algumas subdivisões.
Indo direto à área de denúncia
Caso você esteja em uma situação de risco, utilize o ícone de megafone, no canto superior direito, para ligar para a polícia. A recomendação é utilizar esse recurso caso o agressor possua uma arma de fogo ou esteja em posse de algum outro objeto que possa machucar.
Como usar as ferramentas do app?
Siba quais são as ferramentas disponíveis no aplicativo e para que servem.
- Botão de Pânico:
- Cadastre até cinco pessoas de confiança para serem acionadas em momentos de perigo iminente.
- Discagem direta para a polícia:
- Em um único clique, acione as autoridades em situações de risco imediato.
- Gravação de áudios:
- Ative a gravação de áudio para captar o som ambiente, possibilitando a obtenção de provas judiciais contra o agressor.
- Atendimento profissional e personalizado:
- Converse com profissionais experientes no enfrentamento à violência de gênero, disponíveis para atendimento privado diariamente, oferecendo suporte emocional e orientação jurídica.
- Feed:
- Compartilhe relatos de forma anônima, interaja com outras mulheres na rede de apoio, e acesse reportagens e informações relevantes sobre o tema.
- Pontos de apoio:
- Acesse um mapa com delegacias especializadas e outros serviços da rede pública de atendimento à mulher em situação de violência em todo o Brasil, facilitando o acesso a auxílio e proteção.
Outros canais de denúncia de violência contra a mulher
Mulheres em situação de risco também podem recorrer diretamente a uma Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM). Porém, com a pandemia do novo coronavírus, algumas cidades estão optando por equipes reduzidas. No Rio de Janeiro, por exemplo, apenas situações emergenciais, como casos de violência doméstica, violência sexual e estupro, serão atendidas. Já em Londrina, a orientação é procurar ajuda primeiramente pelo telefone (43) 3322-1633.
Outro canal de denúncia é o telefone 180, da Central de Atendimento à Mulher, que tem o objetivo de receber relatos de violência, encaminhando-as para os serviços necessários.
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