Entenda o caso do ator e veja como está a casa de Mário Gomes.
O ator Mário Gomes, de 71 anos, voltou à mansão de onde foi despejado no último dia 16 de setembro após o imóvel ser leiloado para pagar dívidas trabalhistas. Junto com a esposa e dois filhos, ele retornou à casa localizada na Joatinga, Rio de Janeiro, e aguarda uma nova ordem judicial para deixar o local.
A residência, avaliada em mais de R$ 20 milhões, foi arrematada por apenas R$ 720 mil para quitar pendências de uma antiga confecção de Gomes. O ator, que reside na região há mais de 40 anos, lamenta não ter onde morar e expressou sua frustração com o processo.
Desde 2007, ele enfrenta batalhas judiciais envolvendo uma dívida de quase R$ 1 milhão. Afastado da TV desde 2018, Mário agora vive a incerteza do futuro, enquanto lida com as consequências do leilão. Entenda mais sobre o processo e como está a casa do ex-galã.
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Entenda o caso de Mário Gomes
Antes de ser despejado da mansão onde vivia há mais de 20 anos, Mário Gomes, famoso galã de novelas entre as décadas de 1970 e 1990, entrou com um recurso na Justiça para tentar reverter a decisão que o obrigava a deixar o imóvel.
O ator, representado por seus advogados, utilizou o Estatuto do Idoso em sua defesa, argumentando que a perda da casa resultaria na violação de direitos fundamentais garantidos pela legislação federal. Além disso, ele destacou que o despejo afetaria direitos como "a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária".
Além disso, Mário Gomes afirmou que a decisão judicial traria "danos irreparáveis" aos seus filhos menores, Catarina, de 15 anos, e João, de 18, frutos de seu relacionamento com a arquiteta Raquel Palma.
A defesa destacou que o despejo causaria prejuízos de natureza extrapatrimonial à família, que seria desalojada de sua única residência. Citando o Estatuto da Criança e do Adolescente, os advogados ressaltaram que a medida afetaria gravemente o desenvolvimento dos filhos, gerando traumas irreversíveis, principalmente porque ambos também eram envolvidos com atividades artísticas e reconhecidos por suas próprias carreiras.
A mansão, localizada em um condomínio na Joatinga, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, tinha uma vista privilegiada para o mar e era alugada pelo ator na plataforma Airbnb como forma de gerar renda. Segundo a defesa, o aluguel de quartos da casa era a principal fonte de sustento da família, somando R$ 5.300,00 mensais.
O processo de despejo é resultado de uma ação trabalhista movida contra a empresa de confecções que Mário Gomes possuía no Paraná entre 1997 e 2005, a Mário Gomes Indústria e Comércio de Confecções. A empresa foi alvo de diversas reclamações trabalhistas de ex-funcionárias, que alegavam não terem recebido salários e direitos trabalhistas devidos.
A dívida acumulada com 84 costureiras chegou a R$ 923 mil, e o imóvel foi penhorado pela Justiça como forma de quitar o valor. Em 2011, a mansão foi leiloada e arrematada por R$ 720 mil pela Associação dos Servidores Públicos Auxiliares dos Governos da União, dos Estados e dos Municípios (ASPAG).
Apesar do leilão, a posse do imóvel demorou anos para ser concretizada, devido aos inúmeros recursos apresentados pela defesa de Mário Gomes. No entanto, após mais de uma década de disputas judiciais, o ator foi finalmente obrigado a desocupar a casa em setembro de 2024.
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