O que você deve levar em consideração na hora de escolher qual smartphone comprar? Existem alguns fatores importantes que precisam da sua atenção.
Redação | 26 de Novembro de 2018 às 13:00
Você certamente já deve ter se deparado com a dúvida cruel sobre qual smartphone comprar. São diversos modelos, tamanhos, funções, cores… Mas o que realmente deve ser levado em consideração na hora de comprar um telefone?
A indústria de eletrônicos, em especial a de smartphones, está com tudo. No primeiro trimestre deste ano, foram 384 milhões de aparelhos vendidos no mundo inteiro – um aumento de 1,3% em relação ao ano passado. E aproveitar o período de descontos da Black Friday e da Cyber Monday pode ser uma boa oportunidade para adquirir um novo modelo.
Mas, entre tantas opções, qual delas escolher? Primeiro, você deve ter em mente o uso que dará ao aparelho. Se você quiser um telefone para conversar com amigos e família, um modelo básico vai dar conta do recado. Mas se você quiser jogar alguns jogos mais pesados, deve prestar mais atenção às especificações.
Decidido o uso, entender os principais quesitos na hora de escolher um modelo novo é o próximo passo.
Já tentou rodar vários aplicativos ao mesmo tempo em seu telefone? Se o seu modelo não é tão avançado, provavelmente acabou travando depois de um tempo. Isso acontece porque ele certamente não possui muita memória RAM.
RAM é uma sigla para Random Access Memory (Memória de Acesso Aleatório). Isso significa que essa parte do smartphone (assim como em computadores) é responsável pelas tarefas executadas momentaneamente. Ou seja, na prática, quando você executa um aplicativo, a memória RAM é utilizada para acessar e ler os dados do aplicativo em questão para que ele seja executado.
Nesse sentido, quanto mais memória de leitura RAM o smartphone tiver, mais tarefas ele poderá executar. E, atualmente, os sistemas Android e iOS, bem como os aplicativos construídos para esses sistemas, requerem uma certa quantidade de memória para rodarem sem maiores problemas.
Se você não pretende jogar nenhum jogo pesado e deseja apenas navegar no Facebook ou conversar no WhatsApp, prefira modelos com 2gb de memória. Além de serem mais baratos, atenderão às suas necessidades perfeitamente.
Processadores são o cérebro de qualquer computador. Isso vale também para os smartphones. Eles são responsáveis pelo processamento das tarefas, ou seja: tudo que você consegue realizar em seu dispositivo.
A maioria dos aparelhos medianos atualmente possui processadores quad-core, ou seja, processadores com quatro núcleos e trabalham com frequências GHz (giga-hertz).
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Imagine que cada núcleo é uma pessoa que executa uma tarefa solicitada pelo usuário. Agora imagine que o mesmo usuário solicite duas, três ou mais tarefas para a mesma pessoa. Complicado, não é? Os núcleos têm esse papel: dividem as tarefas, tornando o funcionamento do telefone mais fluido. Então, quanto mais núcleos, melhor.
Já as frequências dizem respeito a velocidade de processamento. Aqui, quanto maior, melhor.
Alguns aparelhos em conta já possuem processadores quad-core. Procure por eles nas especificações do produto. Mas há também os octa-core, com oito núcleos – porém, são bem mais caros.
A bateria é um dos fatores mais importantes para decidir qual smartphone comprar. Segundo pesquisas, um em cada sete usuários passa ao menos mais de oito horas usando o telefone em um dia. E, entre tantos aplicativos, é comum que a bateria se esgote rapidamente.
Por isso, a autonomia da bateria é um fator importante na decisão de qual smartphone comprar.
A capacidade de retenção da carga de uma bateria é medida em mAh (unidade de miliampàres por hora). Quanto mais o aparelho tiver, mais carga ele conseguirá manter por horas, simples assim. A média dos aparelhos mais comuns no mercado consegue 3.000 mAh, o que pode equivaler a 10h com a tela ligada navegando em aplicativos como Facebook e ouvindo músicas no Spotify – ou seja, um uso moderado.
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Dois outros fatores que podem consumir a bateria do telefone são os processadores e o uso de tela. Os processadores mais modernos estão prontos para um uso consciente da bateria, o que aumenta sua autonomia. Entretanto, a tela continua sendo sua pior vilã. Quanto maior o brilho, menor tempo de bateria utilizável, e isso é um problema que ainda não tem uma solução oficial a não ser diminuir o brilho de tela ou ativar o modo de economia de bateria.
Você provavelmente vai querer assistir um vídeo no YouTube ou uma série no Netflix, não é? Muitas pessoas estão utilizando os seus aparelhos para esse fim. Por esse motivo, um dos quesitos mais importantes da escolha de qual smartphone comprar é a tela HD.
A melhor dica neste quesito é preferir celulares que tenham telas Full HD (1920 x 1080 pixels). Confira nas especificações do aparelho e evite resoluções abaixo desta, já que podem oferecer menor qualidade até mesmo em exibição de fotos e vídeos.
No Brasil, as operadores de telefonia começaram a liberar apenas recentemente os modernos sinais 4G, que garante uma melhor conectividade e uso de dados. A maioria dos aparelhos já está preparada para essa conexão, entretanto vale a pena checar este item na hora da compra apenas para se certificar.
O armazenamento interno de um telefone é um item essencial a ser verificado antes da compra. É possível que 2 gb sejam suficientes para a maioria dos usuários, mas, com o tempo, isso pode se tornar um problema.
Não confunda armazenamento interno com memória RAM: são coisas completamente diferentes!
Existem dois tipos de armazenamento: o interno e o externo. O armazenamento interno, independente do que os fabricantes digam, já vem ocupado em parte com o sistema do telefone. Some isso a atualizações que ele provavelmente fará ao ser ligado pela primeira vez e provavelmente mais um pouco dele será ocupado. Então sobrará apenas um pouco para os seus aplicativos.
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O armazenamento externo é uma opção para expandir o espaço do seu telefone. Para isso, basta inserir um cartão micro SD e você terá mais espaço para fotos, vídeos, músicas ou até mesmo alguns aplicativos. Mas atenção: muitos apps ainda usarão parte da memória interna, pois dependem de conectividade ou acesso à memória RAM do telefone para funcionar. Então, mais uma vez, preste atenção à capacidade interna do seu dispositivo antes da compra. Se você pretende utilizar seu telefone para funções comuns, como redes sociais ou tirar algumas fotos, procure um modelo que ofereça 16 gb e invista em um cartão micro SD.
Um fator muito negligenciado por usuários comuns na hora de escolher qual smartphone comprar é a durabilidade de um aparelho. Com o tempo, é inevitável que o telefone sofra uma queda ou duas, e isso pode comprometer seriamente algumas funções internas dependendo da construção do eletrônico.
Evite smartphones produzidos com muito plástico em sua superfície
É claro que muitos usuários tomam cuidado comprando capas e películas protetoras depois do smartphone, mas isso pode não ser suficiente dependendo do modelo. Muitos fabricantes produzem telefones a partir do plástico, que é um material extremamente frágil. Evite esse tipo de material a todo custo se não quiser esquentar a cabeça com consertos mais caros que o próprio telefone no futuro.
Outro fator importante é a tela LCD. Atualmente existem aparelhos equipados com uma tecnologia chamada Gorilla Glass, que confere maior proteção às telas. Pesquise aparelhos que contenham essa tecnologia em aparelhos mais baratos.
A câmera é um dos principais fatores que fazem as pessoas decidirem qual smartphone comprar. Afinal, quem não quer tirar boas fotos para postar nas redes?
A fim de escolher a melhor câmera, é preciso entender que a unidade primordial das fotos digitais é o megapixel. Quanto mais megapixels, maior será a imagem e, consequentemente, a sua qualidade. Muitos modelos atualmente oferecem câmeras de 16 megapixels, que, para o usuário comum, é suficiente para capturar momentos em ótima qualidade.
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Porém, essa quantidade de megapixels geralmente é reservada à câmera traseira do aparelho. A câmera frontal, muito comumente utilizada para as selfies, tem uma resolução bem mais baixa, então não se assuste.