A mamoplastia redutora consiste em uma cirurgia para redução do tamanho das mamas. Saiba quem pode fazer, riscos e cuidados.
A mamoplastia redutora consiste em uma cirurgia para redução do tamanho das mamas. Esse procedimento é indicado para pessoas cujo tamanho dos seios causam desconforto e/ou problemas de saúde. No entanto, também pode ser feita por razões estéticas.
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Essa cirurgia pode custar, em média, 10 a 11 mil reais. No entanto, ela também pode ser realizada pelo SUS. Saiba mais sobre a mamoplastia redutora.
O que é mamoplastia redutora?
Mamoplastia redutora é a diminuição e remodelamento das mamas através de cirurgias plásticas. Em alguns casos, esta cirurgia pode ser realizada juntamente com a mastopexia, que consiste no levantamento dos seios.
O procedimento cirúrgico vai além das questões estéticas, podendo ser realizado por motivos graves de saúde e desconfortos devido ao tamanho desproporcional do volume das mamas em relação ao corpo.
Mamoplastia redutora: em quais casos é indicada?
A cirurgia de redução mamária é indicada em casos em que a paciente sofra com dores constantes na coluna, pescoço e/ou possui o tronco curvado, que pode levar a doenças na coluna vertebral. Ela também é indicada em caso de gigantomastia, que pode causar envergadura da coluna, em função do peso.
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A idade indicada é inicialmente entre 17 e 18 anos, pois nessa fase já houve o amadurecimento da mama e não há mais crescimento espontâneo. Em caso de realização antes do amadurecimento total das mamas é possível que a pessoa necessite realizar uma nova cirurgia.
Antes da realização da cirurgia são feitos vários exames, dentre eles, uma mamografia e exames de sangue. Além disso, o médico ainda pode indicar uma série de alterações e restrições medicamentosas para um bom pós-operatório.
Outro ponto importante é o tabagismo. Para realizar essa cirurgia é necessário parar de fumar por pelo menos um mês.
Riscos e cuidados pré e pós-cirúrgicos
No pré-operatório, como já foi informado, é necessário realizar alguns exames e o reajuste de medicamentos que sejam usados regularmente. Além disso, é necessária uma avaliação cardiológica antes da cirurgia.
Os riscos cirúrgicos não são específicos. São os mesmo riscos constantes em qualquer cirurgia. Dentre eles, estão:
- Hemorragia
- Reação à anestesia
- Infecções
Por isso, é necessário conferir bem as credenciais do médico que irá realizar o procedimento, para evitar outros riscos.
Existem algumas fases de cuidados no pós-operatório. A internação para a cirurgia dura em média 24h. Nos primeiros sete dias é preciso manter uma alimentação balanceada, com alimentos leves. Isso se deve ao fato de que o uso de alguns medicamentos pode causar irritação no estômago.
Durante, no mínimo, 30 dias é necessário usar um sutiã específico durante dia e noite. A retirada deve ser feita apenas para o banho. Por isso, o indicado é ter mais de um sutiã cirúrgico.
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É necessário, também, atenção à retomada de atividades cotidianas, sempre voltando com calma e atenção.
Os curativos precisam ser trocados diariamente e a cicatrização final pode acontecer entre 8 meses a 1 ano. As cicatrizes podem ficar mais vermelhas nas primeiras semanas e ir clareando com o tempo. No entanto, há também o risco de queloides.