Chip da beleza: o que é e quais são os riscos

O implante de gestrinona, um hormônio esteroide sintético derivado da testosterona, ganhou popularidade, com o nome de "chip da beleza". O tratamento hormonal utilizado por famosas como Deborah Secco, Juju Salimeni e Mariana Goldfarb divide opiniões e apresenta diversos riscos para a saúde.

O chip da beleza está no grupo de terapias hormonais com uso de esteróides androgênicos e anabolizantes (EAA) para fins estéticos, que foram proibidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) no mês passado.

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Após o desabafo feito por Flayslane, sobre o chip da beleza ter destruído sua pele, a veiculação sobre os potenciais malefícios no uso da técnica tomaram maior proporção. Flay que disse nunca ter sofrido de espinhas no rosto, postou uma foto com diversas manchas pela face. "Agora o efeito do chip acabou graças a Deus", escreveu a ex-BBB.

O tratamento hormonal por gestrinona não é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que inclusive proibiu a propaganda de produtos que possam conter o hormônio sintético. 

Efeitos colaterais do chip da beleza

Alexandre Holh, médico especialista em Endocrinologia e Metabologia, afirma que a gestrinona não tem nenhuma indicação médica no Brasil atualmente, e que quando utilizada para fins estéticos, na grande maioria das vezes, tem resultados contrários que os desejados.

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Os efeitos colaterias estéticos da gestrinona podem ser a acne, alterações na voz, aumento da olesidade da pele, aumento de pêlos, aumento do clitóris, irregularidade do ciclo menstrual, e queda capilar. Porém, como se trata de um anabolizante, a saúde cardíaca sofre grave ameaça, com o risco de arritmia, embolia com trombose, e mortalidade no geral.

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