Existem algumas regras de beleza inusitadas nas olimpíadas que você precisa conhecer.
Nos Jogos Olímpicos, os atletas não apenas exibem suas habilidades esportivas, mas também se apresentam com uma aparência impecável. A busca pela excelência não se limita ao desempenho físico, mas também à estética.
Embora muitos possam acreditar que o foco dos atletas é apenas na competição, há um conjunto de regras de beleza nas Olimpíadas que visa garantir uma apresentação visualmente atraente. Essas diretrizes surpreendentes revelam que a imagem é uma parte importante do espetáculo olímpico.
As regras de beleza das Olimpíadas que você precisa conhecer
As regras de beleza nas Olimpíadas podem parecer secundárias diante das incríveis habilidades atléticas exibidas, mas desempenham um papel significativo na apresentação dos atletas.
1. Aparência bem cuidada na ginástica
As regras de beleza das Olimpíadas tornam-se mais rigorosas na ginástica artística. Manter uma aparência bem cuidada é um dos tópicos do Livro de Regras e Políticas Artísticas Femininas dos Estados Unidos (EUA), que especifica as obrigações que todas as ginastas devem seguir.
O cabelo deve estar preso e longe do rosto para não atrapalhar a visão dos aparelhos. O uso de joias e piercings é proibido, exceto para brincos de pino nas orelhas, que devem ser removidos em vez de cobertos com fita ou curativos.
Embora não haja regras específicas para maquiagem, o regulamento referente à vestimenta é bastante rígido e pode levar a penalizações na pontuação se não for seguido. Collants sem costas e roupas íntimas visíveis, por exemplo, são considerados inapropriados.
2. Maquiagem teatral é proibida no nado sincronizado
Diferente da ginástica artística, a regra para maquiagem no nado sincronizado é específica: não é permitido o uso de maquiagem teatral. "Maquiagem natural que represente a personalidade única da atleta e/ou o tema de suas rotinas pode ser utilizada", aponta a Federação Internacional de Esportes Aquáticos (FINA).
O cabelo, por sua vez, deve estar perfeitamente arrumado, pois qualquer fio fora do lugar pode resultar em perda de pontos. Por isso, as nadadoras frequentemente utilizam uma grande quantidade de gel fixador, que é, obviamente, à prova d'água, antes das competições. Outro acessório comum entre as atletas é o clipe nasal, que é permitido. No entanto, óculos de proteção e roupas adicionais são proibidos, exceto por motivos médicos.
3. Unhas curtas na natação
Segundo a FINA, não há regras específicas sobre o uso de maquiagem ou unhas na natação. Apenas nas provas olímpicas em águas abertas, como as realizadas no Rio Sena nesta edição, o manual exige que os competidores mantenham as unhas das mãos e dos pés bem cortadas.
Em relação ao cabelo das nadadoras, foi somente em 2022 que o órgão aprovou o uso de toucas adequadas para cabelos crespos, tornando a Olimpíada de Paris a primeira competição internacional a adotar essa nova regra. Para prevenir lesões, a regulamentação também proíbe o uso de joias, incluindo relógios.
4. Regras no atletismo
No atletismo, as regras de beleza das Olimpíadas são menos rigorosas comparadas a outras modalidades, mas ainda são significativas e devem ser observadas. A Associação Americana de Atletismo proíbe qualquer tipo de nome ou logotipo que indique patrocínio.
Essa restrição não se limita apenas às roupas, mas também se estende a tatuagens, cabelo, unhas e até lentes de contato. Além disso, os atletas têm liberdade para criar e exibir qualquer design e estilo pelo corpo.
5. Jogadores de vôlei precisam deixar o cabelo longe do rosto
No vôlei, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) segue normas semelhantes às de outras modalidades. A FIVB permite o uso de acessórios, desde que não comprometam a segurança dos atletas. Portanto, colares longos e brincos grandes são proibidos.
O cabelo não precisa estar preso em um coque, mas deve ser mantido afastado do rosto e fora do campo de visão. Se você quer ser jogadora de vôlei, é melhor esquecer as unhas longas, pois elas também devem ser bem curtas nesse esporte.
As informações são da Revista Ana Maria.